segunda-feira, 20 de março de 2017

Resumão Peru 2016

Todos que querem viajar me pedem meu roteiro do Peru (BEM mais resumido do que o relato). Então decidi postar aqui o meu roteiro da viagem que aconteceu em setembro do ano passado.

Resumão Peru 2016:

Sobre o Peru a principal coisa que se deve saber é.. PECHINCHE. Tudo lá é negociado previamente, desde o taxi até os artesanatos. Eu troquei meu dinheiro (levei dólares) nas casas de cambio em Miraflores (só andar na rua e fazer uma pesquisa, tem várias). Mas vale a pena trocar real também (só em Cusco e Lima, nas cidades menores é um roubo trocar real).
Os restaurantes são excelentes. Eu olhei muito no tripadvisor e acabei indo em cada lugar fantástico. O que eu mais recomendo é o La 73 no Barranco, em Lima. Dizem que o Astrid e Gaston (tem que fazer reserva) é o melhor mas nesse link aqui tem outros super bem recomendados.
O meu hostel ofereceu um transfer por um preço bom do aeroporto. Preferi resolver isso daqui do Brasil mesmo.

Dia 11/09: Rio x Lima
11/09: Lima
Dia 1 – Centro histórico de Lima e arredores

Fizemos o free walking tour para conhecer o centro histórico. Sai do Parque Kennedy em Miraflores. O melhor bairro para ficar em Lima. Ficamos no hostel Pariwana e foi bem legal. 
  • Plaza de Armas deve ser seu ponto de partida. Conheça com calma o Palácio Episcopal e a Catedral de Lima  – exemplos marcantes do barroco peruano – e o Palácio do Governo, sempre cercado por militares. 
  • Museu Bodega y Quadra que conta a história da cidade desde suas ruínas mais antigas até os objetos de famílias tradicionais encontrados por ali.
  •  Mercado de Surquillo, prato cheio para quem é curioso, para quem curte gastronomia e para quem quer conhecer outros hábitos. No mercado você encontrará uma variedade incrível de grãos, temperos e frutas de sabores ricos e inusitados.  


Não perder: O Parque da Reserva, fica no meio do caminho entre o centro e Miraflores, de taxi é bem barato e é um dos lugares mais surpreendentes de Lima. O parque possui diversas fontes aquáticas, cada uma com uma iluminação especial, provocando um belo espetáculo aos olhos. A melhor hora para ir ao parque é durante a noite, quando a iluminação das fontes é mais bem visualizada e em um dos três shows noturnos. 

12/09: Lima

Dia 2 – Barranco, Museu Oro, Tour de Bike e gastronomia
  • Museu Oro, um pouco mais afastado do burburinho da região de San Isidro e Miraflores, e de lá seguir até o renovado e descolado bairro de Barranco.
  •  MATE (museu de arte e fotografia do Mario Testino)
  • Dar uma volta pelos bares, restaurantes e lojas do bairro Barranco. É nessa região que está o melhor da vida boêmia limenha, além das lojas mais descoladas da cidade. É lá também que fica o Hotel B, um hotel com um conceito “arte-boutique” onde é possível, mesmo que você não seja hóspede, curtir um bom drink em meio a belas obras de artistas locais e renomados
  •  Galeria Lucía de la Puente, a mais prestigiada galeria de arte contemporânea de Lima, e à Dédalo, uma loja de corredores labirínticos com trabalhos de mais de mil artistas locais – ficam praticamente de frente uma para outra.
  • Não deixe o bairro sem adentrar o Canta Rana, escondido na Pasaje Genova (número 101). Trata-se, sim, de um boteco, com mesas e banquinhos desalinhados e toalha feita de antigos sacos de farinha; nas paredes, fotos de frequentadores famosos, recortes de jornais e revistas, bandeiras, faixas e fotos de jogadores e times de futebol. No cardápio, comida caseira peruana: tacu tacu, lomo saltado, ceviche, sudados, arroz com marisco e muito pescado.
  • Para um grau a mais de sofisticação, chegue junto no Ayahuasca. O bar/restaurante ocupa um antigo casarão do século 19 cujos cômodos são dividos entre vários ambientes. A decoração é uma salada de referências: vintage, místicas, étnicas, contemporâneas. Tem pisco sour e outros drinques mais criativos para beber e um manu farto de pratos e petiscos.

Ps: Na área de Barranco, um restaurante para comer bem, sem pagar muito, e sair satisfeito é o La 73. É um local gostoso, simples, com área externa interessante para ficar num dia fresco. O serviço pode ser um pouco confuso, mas esse restaurante é legal para um jantar. Melhor restaurante que fomos no Peru.

13/09: Lima

Dia 3 –Miraflores
  • O bonito Parque Kennedy, unido ao Parque Central de Miraflores, é o coração do lugar, com árvores em flor, lojas, feirinhas de artesanato e o carrinho de Dulces Limeños Anita. Há 20 anos na praça, Anita vende doces típicos, como mazamorra, um tipo de mingau doce, arroz con leche e suspiro à la limeña, com doce de leite e canela.
  • O Malecón é o calçadão de Miraflores, que margeia a falésia da praia. Seu parque mais gostoso é o Parque del Amor, conhecido por seu muro de mosaicos coloridos com frases de amor de poetas peruanos e uma escultura de um casal se beijando. No Malecón também está instalado o Shopping Larcomar, um centro de compras a céu aberto com lojinhas e restaurantes cuja melhor parte é o panorama cênico para o Pacífico.

Fim do dia: (Lima - Huaraz - 8h de viagem) - ônibus noturno

Cada empresa de ônibus tem o seu "paradeiro", ou sua rodoviária própria. Se informar antes onde é. Quando você chega, aparece na tela uma indicação de onde você deve despachar sua bagagem (igual aeroporto) e espera pelo seu ônibus. 


Empresas: Oltursa
                 Reyna
                 Cruz Del Sur (usamos essa pois tinha agência deles no nosso hostel, mas parece que as três são boas. Não tenho do que reclamar.)

14/09 a 18/09: Huaraz

Trilhas imperdíveis: 

1) Laguna Paron: Fomos no primeiro dia. Nível baixo de dificuldade. Trilha plana em boa parte do caminho. Ideal para aclimação.
 O interessante é que aquela montanha em formato de pirâmide, ao fundo da Laguna Parón, que se chama Artesonraju ou Artizon, foi a inspiração para o símbolo da famosa indústria cinematográfica Paramount Pictures! A Laguna mais bonita que fomos. 
ps: fomos por conta própria. Pegamos uma van em Huaraz que iria para Caraz (6 soles). Chegando em Caraz pegamos um tuk tuk até o "paradero" e lá negociamos com um taxi para nos levar até a laguna. Recomendo levar um lanche para fazer lá, pois não tem NADA para comer nem lá nem no caminho.
2) Nevado Pastoruri: Fomos no segundo dia. O tour custa, em média, PER 35 e sai todos os dias. É indicado para quem acaba de chegar na cidade, pois vai se caminhar pouco e os guias costumam explicar algumas coisas básicas sobre a Cordillera Negra, a Cordillera Blanca, o soroche (mal de altitude) e o parque. O Nevado Pastoruri fica ao sul do Parque Huascaran, em uma área árida, diferente da parte norte. É uma região onde abunda uma bromélia chamada Puya Raimondi, planta só encontrada nos Andes peruano e boliviano. O nevado, que já foi uma estação de esqui, sofreu muito nos últimos anos com o aquecimento global e o número elevado de turistas na região. Hoje, grande parte da neve derreteu e estima-se que vai desaparecer em 15 anos. O grande atrativo do passeio é o Glacial Pastoruri.
3) Laguna 69: Fomos no terceiro dia. nível alto de dificuldade por causa do cansaço + altitude + extensão da trilha (14km no total - ida e volta). Tem que estar bem aclimatado. Levar lanche leve e bastante água. Recomendo levar um comprimido para Saroche (mal de altitude).

 Melhores agencias: Inkaland Treks, Eco Ice Peru, Quechuandes, entre outros.. CONTRATAMOS TUDO NO HOSTEL, ACABA SENDO TUDO A MESMA COISA.


Dia 18/09: Huaraz x Lima (8h de viagem)

Dia 18/09:Lima x Ica (04:30h de viagem) - Pegar um taxi para Huacachina

·         Oásis de Huacachina.

Dia 18/09 e 20/09: Huacachina


Hostel El Boulevard

Principal atração é fazer sandboard. Recomendo demais ir com um conhecido meu. Se for, só me falar que eu passo o contato. Ele é mais "radical" que os outros tours, não leva mais gente no jeep, mais barato e MUITO gente boa!

Saímos à noite, no dia 20/09 para Cusco. (20h de viagem) ou voltar para Lima e pegar avião para Cusco (RECOMENDO).

Dia: 20/09 a 24/09: Cusco

Hostel Pariwana Hostel Cusco - Meson de la estrella 136 Super bem localizado

Melhores restaurantes que fomos: Marcelo Batata, Morena Peruvian Kitchen (fomos várias vezes, é muito bom), Nuna Raymi

Cusco foi a principal capital do império Inca e é uma das mais antigas cidades que continua a ser habitada no continente. O centro, onde fica a maior parte das atrações, é uma graça – procure se hospedar o mais perto da Plaza de Armas possível. Perambulando entre suas ruas, veja:

  • Qorikancha: Ruínas incas e é pré-incas e um museu legal pra entender os povos que já habitaram a região.
  • La Catedral: Na Plaza de Armas, imensa e linda.
  • Plaza San Francisco: Igreja e feirinha de artesanato.
  • Mercado San Pedro: Pra ver e comer quitutes locais e mais artesanato. ARTESANATO MAIS BARATO.
  • Plaza San Blás: Restaurantes e bares.
  • RUÍNAS COLADAS EM CUSCO: Sacsayhuaman, Kenko, Tambomachay e Pukapukara

Pegue um mapa de Cusco e vá seguindo o caminho por dentro da cidade até Sacsayhuaman, subindo por escadaria que vão te dar uma noção de como é difícil fazer esforço físico em grande altitude. Lá, compre o Boleto Turístico, que vai te dar acesso a essa e outras atrações. Inclusive para o Valle Sagrado. Guardar o boleto! Dali, KenkoTambomachay e Pukapukara ficam numa mesma estrada, é só ir subindo a pé ou tomar um táxi ou van.

Um dia por Maras, Moray e Chinchero - Não sugiro pegar excursão. Ou então pesquisar bem pois eles são super comerciais e levam a gente para mil feirinhas, ficando pouco tempo nos lugares que importam.
Pegue em Cusco um colectivo ou táxi até Chinchero. Lá tem uma igrejinha, terraços incas, uma vista inacreditável para as montanhas e um mercado legal às terças, quintas e domingos.  Daí pegue outro colectivo ou táxi até o desvio de Maras, um ponto no meio da estrada. Vários táxis ficam ali para levar até Moray e Salinas. Moray tem buracos gigantescos com terraços concêntricos, onde os incas faziam experiências de cultivo, e Salinas tem, bom, salinas, usadas para a extração de sal desde a época dos incas. Depois, peça para o táxi te levar de volta à estrada e tome um colectivo de volta a Cusco.

Dia 24/09: Vale Sagrado - Águas Calientes:

 Ir cedo para Ollantaytambo (Valle Sagrado) a partir de Cusco, (pegar um coletivo ou taxi) e no fim do dia pegar o trem para Aguas Calientes, pernoitar e de manhã cedinho ir pra Machu Picchu. Vá de van e aproveite o dia em Ollanta. Não vá de excursão!!! Eles ficam realmente pouco no lugar.

Trem entre Ollantaytambo/Cusco e Aguas Calientes: Peru Rail Pegar o trem do meio da tarde para aproveitar bem Ollanta.

Dia 25/09: Macchu Picchu e Huaynapicchu

Comprar ingresso com antecedência: Site Machu Picchu Nós fizemos a trilha para HuaynaPicchu. Eu amei fazer e é bem fácil!

Pernoitar mais uma vez em Aguas Calientes. Dormir na primeira noite em Aguas Calientes e dormir na noite que for fazer Machu Picchu tambem. Não é caro e o passeio em Machu Picchu é MUITO cansativo. Eu fiquei na rua principal, subindo a rua da praça com o índio bizarro. Chama The Tayta. Qualquer coisa só perguntar para o povo nos restaurantes onde é. É hotel, o cara fala português e faz preço camarada (se não reservar e chegar na hora negociando consegue mais barato que no site)!!! Na noite que anteceder a subida para Machu Picchu, comprar o ônibus que leva ao parque. De manhã dá muita fila para comprar.

Dia 26/09 à 27/09: Cusco


  • Uma manhã ou tarde em Pisac: Pisac é uma aldeia colonial aos pés de uma fortaleza inca construída no alto de uma montanha. Seu mercado de artesanato, terça, quinta e domingo, é o maior e mais famoso da região , mas a verdade é que você vai ver os mesmo chaveiros de lhama e malhas de lã de alpaca em todo lugar. Tome um colectivo desde Cusco ou combine um preço com um taxista.



quarta-feira, 15 de março de 2017

Resumão África do Sul

     Eu gosto de montar um roteiro básico antes da viagem ( e deixar as surpresas pelo caminho) para não esquecer de ~quase~ nada no decorrer da viagem. Como muita gente me pediu dicas da África do Sul e o blog é mais de relatos, vai aí meu esse meu roteiro básico e que ajuda MUITO a se planejar para a viagem (com preços).

Viagem África do Sul 2017 - 16/02 a 01/03

Coisas imperdíveis em Cape Town:

  • ·         V&A Waterfront - Food Market Abre todos os dias das 10h as 20h. Onde tem a Cape Wheel (roda gigante) . Local bom para trocar dinheiro. Há um corredor com algumas casas de câmbio no primeiro piso do Victoria Wharf, o shopping principal. 
  • ·         Passear pelo Sea Point.
  • ·         Long Street (é a rua principal. Ela é legal durante o dia, durante a noite achei um pouco perigosa, mas se entrar nos restaurantes e bares, dentro é bem legal e mais seguro. Se você continuar pela Long Street chega na Kloof Street, é cheia de bons restaurantes e hosteis legais. Vale mais a pena ir lá à noite)
  • ·         Neighbourgoods Market é uma feira gastronômica que funciona todos os sábados, entre 9h e 14h, numa antiga fábrica do bairro de Woodstock.  For the Love of Yummyness (melhor cheese cake) Como chegar: Ônibus MyCiti: Descer na estação Biscuit Mill.
  • ·         Robben Island, a prisão onde Mandela ficou preso por 18 anos. (comprar com antecedência - site)
  • ·         Camps Bay, praia mais famosa. Dizem que o por do sol mais bonito do mundo! Imperdível!
  • ·         free walking tour super bacana que sai todos os dias da Green Market Square (pertinho da Long Street) e dura umas 2 horas. Também é bom de trocar dinheiro. "Get Money" tem a melhor taxa. Rua mais legal é a St. Georges Mall.
  • ·          Distric Six Museum 
  • ·         Terminar o dia no Signal Hill, uma das montanhas da cidade de onde se tem uma vista maravilhosa e onde assisti a um dos pores do sol mais bonitos da minha vida! Legal de fazer pic nic. É aqui que começa a trilha para a Lions Head.
  • ·          Jardim Botânico Kirstenbosch (No verão tem concertos todos os domingos. Uma experiência incrível)
  • ·          Praias da Table View 
  • ·         Museu Naval
  • ·         Trilha da Lions Head tem um caminho à esquerda perto da primeira escada (que parece de piscina) com a cerca quebrada e dá na Wally´s Cave.
  •      Tour nas vinícolas Uma parte super legal do roteiro. Fomos com o City Sightseeing por 170R e eles nos deixaram na Groot Constantia (tinham mais duas vinícolas que podíamos escolher) Existem empresas que fazem um tour mais completo, mas bem mais caro como essa
        

Aluguel do carro: Rental Cars


Dia 21/02 - Sair cedo e ir por Hout Bay. Pegar a Chapman’s Peak Drive (42 Rands de "pedágio"), estrada mais bonita de Cape Town. Siga as placas para Simon’s Town, último vilarejo antes da entrada do parque.

Table Mountain National Park - 135 Rands p/ pessoa

Cape Point:  basta apenas seguir reto toda vida na estrada. Ao parar no estacionamento, tranque o carro. Babuínos sabem abrir portas! Tem uma escadaria (bem rápida e fácil) ou funicular que leva no farol. Venta muuuito!!! Levar um casaco.

Cabo da Boa Esperança. Basta seguir reto após sair do Cape Point e virar à primeira esquerda. Há também dois monumentos erguidos em homenagem aos navegadores portugueses Vasco da Gama e Batholomeu Dias. 

 Na continuação da viagem parar nas praias de False Bay (Muizenberg - das casas coloridas, St. James e Boulders Beach- cheia de pinguins.)

Passar a noite em Hermanus ou Cabo Agulhas. Ficamos em Hermanos e ficaria um dia a mais por lá. 

Dia 22/02 a 24/02 - Chegar em Plattenberg Bay. No caminho parar em Mossel Bay (não achei a graça de Mossel Bay, não pararia lá novamente).

Hostel: Amakaya Backpackers & Apartments  Endereço: 15, Park Lane. Plattenberg Bay.

 O que fazer em Plettenberg:

Se quiser praias, visite a Lookout Beach ou Central Beach.

Por sua vez, a Robberg Natural Reserve atrai os visitantes que gostam de trekking. A reserva tem uma trilha de 10km, cheia de subidas e descidas. 40 Rands por pessoa para entrar. O pôr do sol é lá.

Mirante Whale View Site (entre na Church St. e siga as placas). Golfinhos e baleias podem ser avistados.

Falando em animais, existem vários santuários fora do Centro de Plett, na estrada N2. Ficam logo depois da subida no sentido Storms River. Lá, você encontra o Lawnwood Snake Sanctuary, Jukani, Birds of Eden e Monkeyland. O Elephant Sanctuary também se localiza por ali. Não confunda com o Knysna Elephant Park, que fica próximo à outra ponta da cidade.

É nos arredores da rua principal, a Main St., que ficam os mercados Spar e Checkers. Já o Pick n Pay se localiza em um shopping na entrada da cidade, perto da estrada N2.

Nos arredores:
·                    Knysna Elephant Park: Apesar do nome, fica bem perto da saída de Plett.
·                    Knysna Heads: Um mirante permite observar toda a beleza das águas calmas de Knysna se encontrando com o oceano.
·                    Knysna Waterfront: Reúne lojas, agências que realizam passeios de barco e muitos restaurantes, incluindo o ótimo 34 South.
·                    Tsitsikamma National Park: O parque tem uma floresta na beira do mar. Ponto de partida da Trilha da Lontra (a Otter Trail), é famoso pelas pontes suspensas sobre o rio Storms.
·                    Bloukrans Bridge: Fica bem na fronteira das províncias de Western Cape e Eastern Cape. É a ponte de bungee jump mais alta do mundo, com 216m. Já no salto você “mergulha” 160m. 950 Rands para pular e 150 Rands para ficar lá na parte onde pulamos (normalmente quem tá só acompanhando vai pra lá). Reservando antes pela internet sai a 900 Rands. É a Face Adrenalin que faz.
·                    Storms River: Uma cidade muito, muito pequena. Tem atrações de aventura, como tubing, zipline e passeios de Segway pela floresta.




Dia 24/02 a 27/02: Jeffreys Bay
Hostel: Island Vibe Backpackers Endereço: 10 Daagraad Street, Jeffrey´s Bay

·         A famosa pintura do “we ‍<3 J-Bay” fica perto do Island Vibe, entre a praia e o quarteirão das lojas de outlet.

·         Ir para Cape St. Francis (Seal Point Lighthouse)

·         Dá para ir até Port Elizabeth (1h de viagem)

Dia 27/02 a 28/02: Addo Elephant Park - lar dos elefantes e dos big five

Ficamos no Cottage dentro do parque. O site é esse.

Na volta para Cape Town ficamos no hostel Once in Cape Town. Na Kloof Street. Ele é bem legal. 


segunda-feira, 6 de março de 2017

12 dias na África do Sul - Cape Town e a Garden Route



Nossa turma!


      Meu plano para 2017 seria fazer uma viagem para o leste europeu ou para a Patagônia no fim do ano, mas como uma boa mochileira atenta à promoção de passagens (super recomendo baixar o app do Passagens Imperdíveis e ficar de olho nas promoções) acabei decidindo visitar a África do Sul e de embalo fugir do carnaval. 

      Fomos para Cape Town na quinta-feira, dia 16/02, pela companhia aérea angolana TAAG.  Depois de uma breve escala em SP e a conexão em Luanda (que o aeroporto é um verdadeiro caos! Mas não há exigência de visto quando for passar por lá só como conexão) chegamos em Cape Town no dia 17/02 à tarde. 


      A primeira impressão da cidade é maravilhosa, as montanhas, o céu azul, as pessoas educadas e cordiais. Tudo perfeito. Ficamos em um hostel no bairro Observatory chamado Green Elephant. Foi uma economia porca, já que ele era super isolado do resto da cidade e acabamos pegando muito Uber, que apesar de ser bem barato, acabaria compensando pegar um hostel mais bem localizado. Recomendo demais ficar no Gardens, de preferência na Kloof Street. No primeiro dia fomos ao Grand Beach Cafè. Um clube de frente para o mar super badalado. Ótimo para jantar, tomar vinho e drinks. Fica aberto até a meia noite e vale muito a pena ir.


V & A Waterfront
      No sábado fomos trocar dinheiro na Strand Street, em uma casa de câmbio. Todas pagam basicamente a mesma coisa. Compensa bastante trocar no banco Standard. Depois fomos andando pela Long Street, a rua principal do centro de Cape Town, até chegar ao V & A Waterfront. Que lugar charmoso. Além da Cape Wheel, a roda gigante fofura, tem um shopping cheio de marcas famosas e bons restaurantes, chamado Victoria Wharf. Almoçamos em um tailandês no Food Market, que tem uns restaurantes super gostosinhos e baratos. Depois pegamos um Uber e fomos para a Clifton Beach. A praia é linda!! Queríamos esperar para ver o pôr do sol lá ou seguir para a famosa Camps Bay, mas o tempo começou a fechar e decidimos ir embora. Fomos na Green Market Square e jantamos na Long Street. À noite fomos encontrar um grupo de brasileiros que conhecemos no vôo na Shimmy Beach Club. A intenção do lugar é de ser badalado, mas é super caído e depois de termos conhecido o Grand Beach Cafè, esse não se compara. Ficamos por lá e depois fomos para o Club 31. Não sei se escolhemos a noite errada, mas não achei nada demais e é bem caro. Me pareceu uma balada bem turística.

Clifton Beach



Uma das vistas do Signal Hill
No domingo fui conhecer o Signal Hill. De lá saem os vôos de parapente e é um ótimo lugar para ter uma vista da cidade e assistir ao pôr do sol. Consegui me apaixonar ainda mais por Cape Town. A tarde fomos assistir ao show do Goldfish no Jardim Botânico Kirstenbosch. Durante o verão todo domingo tem um show diferente. Todo mundo deita no jardim e assiste aos concertos fazendo um pic nic e tomando uns bons vinhos, que além de serem suuuuper baratos nos mercados, são deliciosos. Foi uma tarde perfeita! Depois fomos jantar no restaurante Arnold´s na Kloof Street. Muito gostoso!



Pic Nic no show do Goldfish



Long Street
Na segunda-feira, dia 20, seria nosso último dia em Cape Town. Decidimos fazer o tour dos vinhos. Pegamos o ônibus vermelho lá no Waterfront, que tem uma linha que leva até as vinícolas.  O legal do ônibus vermelho da City Sightseeing (190 Rands por pessoa) é que por onde ele passa, vai contando mais da história da cidade. Descemos na vinícola Groot Constantia. Por 75 Rands você faz a degustação de 5 vinhos. Amamos, principalmente o Pinotage. Almoçamos no restaurante de lá mesmo e amamos. Super barato e delicioso. Depois pegamos o ônibus de volta e fomos margeando o oceano. A cidade é realmente perfeita. À noite fomos em uma cervejaria  chamada Devils Peak Brewing Company, perto do hostel. Bem legal.






Muito vento no Cape Point
Na terça-feira, pegamos o carro que alugamos com antecedência pelo Rentalcars e iniciamos a viagem indo para o Cape Point. A mão inglesa foi sendo dominada aos poucos pela Ana Paula e pelo Tyler e deu tudo certo. Fomos pela a Chapman’s Peak Drive (paga-se 42 Rands o carro, para passar por essa estradinha) e foi uma rota maravilhosa. Até paramos para tirar fotos. Chegamos no Table Mountain National Park por Simon´s Town. Cada pessoa paga 135 Rands para entrar. Seguimos até o Cape Point, direto pela estrada principal. A vista é perfeita. Fomos andando até o farol (tem opção de ir de funicular). Nunca senti tanto vento na vida, parece que vai carregar a gente. Depois descemos até o Cabo da Boa Esperança. É um passeio que vale a pena demais. Na volta passamos pela Boulders Beach (a praia dos pinguins). Custava 70 Rands para entrar, mas sabíamos que tinha uma continuação da praia que tinha pinguins (em menor quantidade) e era grátis. Fica virando a direita no estacionamento, numa cerquinha de madeira. Só abrir e ir andando pelo caminho todo. Depois continuamos até St. James, onde fica Muizenberg, a praia com as casas coloridas. Não tem nada demais mas é fotogênico. Reservamos um hostel em Hermanus chamado Hermanus BackPackers quando estávamos na estrada e chegamos lá no fim da tarde. A cidade parece ser uma graça. Tem um observatório de pinguins e de baleias. Além de várias outras coisas. Mas não tivemos tempo de conhecer bem, infelizmente.


Subindo para o Cape Point


St. James - Muizenberg
Pinguins na Boulders Beach

No dia seguinte fomos ao Pick n Pay comprar comidas e seguimos viagem. Paramos em Swellendam para almoçar no restaurante La Belle Aliance. Depois fomos direto para Plattenberg Bay. Ficamos no hostel chamado Amakaya Backpackers & Apartments. Eles tem um bar no hostel mas não servem comida por lá. A cidade é bem parada à noite. Difícil até de achar restaurante e mercado abertos depois das 20h.
Na quinta-feira, dia 23, fomos na Bloukrans Bridge, que fica bem na fronteira das províncias de Western Cape e Eastern Cape dentro da estrada do Tsitsikama National Park. É a ponte de bungee jump mais alta do mundo, com 216m. Já no salto e você “mergulha” 160m. Decidimos pular (Custa 950 Rands comprando na hora e R900 comprando pela internet no site da Face Adrenalin - empresa que promove os saltos) .  É uma experiência divertida mas eu não repetiria. É tudo muito rápido. Almoçamos no restaurante que tem perto do Bungee Jump e depois voltamos para Plattenberg para conhecer as praias. Fomos para a Central Beach beber um vinho e finalizar o dia.



      Na sexta fomos tomar café da manhã no famoso Lookout Deck e seguimos para o Tsitsikama National Park. Entramos na reserva e fizemos a trilha para ver as pontes suspensas. É 1km de trilha facinha. Depois mergulhamos no Índico pela primeira vez. Frio pra rai. Seguimos então para Jeffrey´s Bay. Almoçamos no Kitchen Windows, um restaurante maravilhoso de frente para o mar. Já chegamos vendo golfinhos saltando. Ficamos no hostel Island Vibe Backpackers. É um party hostel e na sexta que chegamos tinha uma "excursão" de 25 adolescentes. Nosso quarto tinha uma vista de frente para o mar, mas era minúsculo e todo mundo parava para conversar na porta, ou seja, mal dormimos à noite.






      No dia seguinte decidimos não fazer nada. Acordamos cedo para correr na praia e depois fomos na rua principal, que tem as lojas de roupas de marcas de surf, como a Billabong e a RVCA e tem também o contêiner com o desenho We <3 J-Bay. Almoçamos no Nina´s, um restaurante badalado perto da praia de Supertubos (onde acontece o campeonato mundial de surf). Lá tem todos os tipos de comida do mundo e também demora horas para chegar a comida. Vale a pena chegar sem tanta fome.  À noite participamos da bagunça do hostel e foi bem maneiro. Começamos a simpatizar mais com o lugar.

No domingo assistimos ao nascer do sol de frente para o nosso quarto, demos uma volta na praia, almoçamos no Nina´s de novo e curtimos a ressaca no hostel.

Na segunda-feira, dia 27/02 fomos para o Addo Elephant Park fazer nosso safari. Almoçamos por lá mesmo. Vimos vários animais mas não vimos leão. À noite fomos para o cottage que reservamos dentro do parque. Foi uma experiência sensacional. Ele era lindo. Jantamos todos juntos na varanda do quarto.


Nosso Cottage no Addo


Na terça saímos cedo para pegar estrada de volta à Cape Town. Ficamos no hostel Once in Cape Town, na Kloof Street. Saímos para jantar no Kloof Street House. Rastaurante chique e a comida maravilhosa. Depois ficamos no bar que tem embaixo do hostel.



No último dia, 01 de março, acordamos às 04:30h da manhã para ir para o Signal Hill iniciar nossa trilha para a Lions Head. Começamos a subir à 5h para ver o nascer do sol. Muita gente sobe esse horário. A trilha não é fácil, em alguns momentos temos que escalar as pedras. Tem duas escadas igual de piscina em trechos mais difíceis e correntes com alças em alguns pontos íngremes. Mas a subida é maravilhosa e a vista lá de cima vale cada esforço. Por não conhecermos o caminho, levamos um pouco mais de uma hora para subir. Foi demais. Depois voltamos para o hostel, tomamos café, nos despedimos do Tyler, que já iria embora. Fomos para o Green Market Square comprar as últimas coisas para trazer para o Brasil e passamos no mercado para comprar vinhos. No fim da tarde começamos a saga de volta para o Brasil.