segunda-feira, 6 de março de 2017

12 dias na África do Sul - Cape Town e a Garden Route



Nossa turma!


      Meu plano para 2017 seria fazer uma viagem para o leste europeu ou para a Patagônia no fim do ano, mas como uma boa mochileira atenta à promoção de passagens (super recomendo baixar o app do Passagens Imperdíveis e ficar de olho nas promoções) acabei decidindo visitar a África do Sul e de embalo fugir do carnaval. 

      Fomos para Cape Town na quinta-feira, dia 16/02, pela companhia aérea angolana TAAG.  Depois de uma breve escala em SP e a conexão em Luanda (que o aeroporto é um verdadeiro caos! Mas não há exigência de visto quando for passar por lá só como conexão) chegamos em Cape Town no dia 17/02 à tarde. 


      A primeira impressão da cidade é maravilhosa, as montanhas, o céu azul, as pessoas educadas e cordiais. Tudo perfeito. Ficamos em um hostel no bairro Observatory chamado Green Elephant. Foi uma economia porca, já que ele era super isolado do resto da cidade e acabamos pegando muito Uber, que apesar de ser bem barato, acabaria compensando pegar um hostel mais bem localizado. Recomendo demais ficar no Gardens, de preferência na Kloof Street. No primeiro dia fomos ao Grand Beach Cafè. Um clube de frente para o mar super badalado. Ótimo para jantar, tomar vinho e drinks. Fica aberto até a meia noite e vale muito a pena ir.


V & A Waterfront
      No sábado fomos trocar dinheiro na Strand Street, em uma casa de câmbio. Todas pagam basicamente a mesma coisa. Compensa bastante trocar no banco Standard. Depois fomos andando pela Long Street, a rua principal do centro de Cape Town, até chegar ao V & A Waterfront. Que lugar charmoso. Além da Cape Wheel, a roda gigante fofura, tem um shopping cheio de marcas famosas e bons restaurantes, chamado Victoria Wharf. Almoçamos em um tailandês no Food Market, que tem uns restaurantes super gostosinhos e baratos. Depois pegamos um Uber e fomos para a Clifton Beach. A praia é linda!! Queríamos esperar para ver o pôr do sol lá ou seguir para a famosa Camps Bay, mas o tempo começou a fechar e decidimos ir embora. Fomos na Green Market Square e jantamos na Long Street. À noite fomos encontrar um grupo de brasileiros que conhecemos no vôo na Shimmy Beach Club. A intenção do lugar é de ser badalado, mas é super caído e depois de termos conhecido o Grand Beach Cafè, esse não se compara. Ficamos por lá e depois fomos para o Club 31. Não sei se escolhemos a noite errada, mas não achei nada demais e é bem caro. Me pareceu uma balada bem turística.

Clifton Beach



Uma das vistas do Signal Hill
No domingo fui conhecer o Signal Hill. De lá saem os vôos de parapente e é um ótimo lugar para ter uma vista da cidade e assistir ao pôr do sol. Consegui me apaixonar ainda mais por Cape Town. A tarde fomos assistir ao show do Goldfish no Jardim Botânico Kirstenbosch. Durante o verão todo domingo tem um show diferente. Todo mundo deita no jardim e assiste aos concertos fazendo um pic nic e tomando uns bons vinhos, que além de serem suuuuper baratos nos mercados, são deliciosos. Foi uma tarde perfeita! Depois fomos jantar no restaurante Arnold´s na Kloof Street. Muito gostoso!



Pic Nic no show do Goldfish



Long Street
Na segunda-feira, dia 20, seria nosso último dia em Cape Town. Decidimos fazer o tour dos vinhos. Pegamos o ônibus vermelho lá no Waterfront, que tem uma linha que leva até as vinícolas.  O legal do ônibus vermelho da City Sightseeing (190 Rands por pessoa) é que por onde ele passa, vai contando mais da história da cidade. Descemos na vinícola Groot Constantia. Por 75 Rands você faz a degustação de 5 vinhos. Amamos, principalmente o Pinotage. Almoçamos no restaurante de lá mesmo e amamos. Super barato e delicioso. Depois pegamos o ônibus de volta e fomos margeando o oceano. A cidade é realmente perfeita. À noite fomos em uma cervejaria  chamada Devils Peak Brewing Company, perto do hostel. Bem legal.






Muito vento no Cape Point
Na terça-feira, pegamos o carro que alugamos com antecedência pelo Rentalcars e iniciamos a viagem indo para o Cape Point. A mão inglesa foi sendo dominada aos poucos pela Ana Paula e pelo Tyler e deu tudo certo. Fomos pela a Chapman’s Peak Drive (paga-se 42 Rands o carro, para passar por essa estradinha) e foi uma rota maravilhosa. Até paramos para tirar fotos. Chegamos no Table Mountain National Park por Simon´s Town. Cada pessoa paga 135 Rands para entrar. Seguimos até o Cape Point, direto pela estrada principal. A vista é perfeita. Fomos andando até o farol (tem opção de ir de funicular). Nunca senti tanto vento na vida, parece que vai carregar a gente. Depois descemos até o Cabo da Boa Esperança. É um passeio que vale a pena demais. Na volta passamos pela Boulders Beach (a praia dos pinguins). Custava 70 Rands para entrar, mas sabíamos que tinha uma continuação da praia que tinha pinguins (em menor quantidade) e era grátis. Fica virando a direita no estacionamento, numa cerquinha de madeira. Só abrir e ir andando pelo caminho todo. Depois continuamos até St. James, onde fica Muizenberg, a praia com as casas coloridas. Não tem nada demais mas é fotogênico. Reservamos um hostel em Hermanus chamado Hermanus BackPackers quando estávamos na estrada e chegamos lá no fim da tarde. A cidade parece ser uma graça. Tem um observatório de pinguins e de baleias. Além de várias outras coisas. Mas não tivemos tempo de conhecer bem, infelizmente.


Subindo para o Cape Point


St. James - Muizenberg
Pinguins na Boulders Beach

No dia seguinte fomos ao Pick n Pay comprar comidas e seguimos viagem. Paramos em Swellendam para almoçar no restaurante La Belle Aliance. Depois fomos direto para Plattenberg Bay. Ficamos no hostel chamado Amakaya Backpackers & Apartments. Eles tem um bar no hostel mas não servem comida por lá. A cidade é bem parada à noite. Difícil até de achar restaurante e mercado abertos depois das 20h.
Na quinta-feira, dia 23, fomos na Bloukrans Bridge, que fica bem na fronteira das províncias de Western Cape e Eastern Cape dentro da estrada do Tsitsikama National Park. É a ponte de bungee jump mais alta do mundo, com 216m. Já no salto e você “mergulha” 160m. Decidimos pular (Custa 950 Rands comprando na hora e R900 comprando pela internet no site da Face Adrenalin - empresa que promove os saltos) .  É uma experiência divertida mas eu não repetiria. É tudo muito rápido. Almoçamos no restaurante que tem perto do Bungee Jump e depois voltamos para Plattenberg para conhecer as praias. Fomos para a Central Beach beber um vinho e finalizar o dia.



      Na sexta fomos tomar café da manhã no famoso Lookout Deck e seguimos para o Tsitsikama National Park. Entramos na reserva e fizemos a trilha para ver as pontes suspensas. É 1km de trilha facinha. Depois mergulhamos no Índico pela primeira vez. Frio pra rai. Seguimos então para Jeffrey´s Bay. Almoçamos no Kitchen Windows, um restaurante maravilhoso de frente para o mar. Já chegamos vendo golfinhos saltando. Ficamos no hostel Island Vibe Backpackers. É um party hostel e na sexta que chegamos tinha uma "excursão" de 25 adolescentes. Nosso quarto tinha uma vista de frente para o mar, mas era minúsculo e todo mundo parava para conversar na porta, ou seja, mal dormimos à noite.






      No dia seguinte decidimos não fazer nada. Acordamos cedo para correr na praia e depois fomos na rua principal, que tem as lojas de roupas de marcas de surf, como a Billabong e a RVCA e tem também o contêiner com o desenho We <3 J-Bay. Almoçamos no Nina´s, um restaurante badalado perto da praia de Supertubos (onde acontece o campeonato mundial de surf). Lá tem todos os tipos de comida do mundo e também demora horas para chegar a comida. Vale a pena chegar sem tanta fome.  À noite participamos da bagunça do hostel e foi bem maneiro. Começamos a simpatizar mais com o lugar.

No domingo assistimos ao nascer do sol de frente para o nosso quarto, demos uma volta na praia, almoçamos no Nina´s de novo e curtimos a ressaca no hostel.

Na segunda-feira, dia 27/02 fomos para o Addo Elephant Park fazer nosso safari. Almoçamos por lá mesmo. Vimos vários animais mas não vimos leão. À noite fomos para o cottage que reservamos dentro do parque. Foi uma experiência sensacional. Ele era lindo. Jantamos todos juntos na varanda do quarto.


Nosso Cottage no Addo


Na terça saímos cedo para pegar estrada de volta à Cape Town. Ficamos no hostel Once in Cape Town, na Kloof Street. Saímos para jantar no Kloof Street House. Rastaurante chique e a comida maravilhosa. Depois ficamos no bar que tem embaixo do hostel.



No último dia, 01 de março, acordamos às 04:30h da manhã para ir para o Signal Hill iniciar nossa trilha para a Lions Head. Começamos a subir à 5h para ver o nascer do sol. Muita gente sobe esse horário. A trilha não é fácil, em alguns momentos temos que escalar as pedras. Tem duas escadas igual de piscina em trechos mais difíceis e correntes com alças em alguns pontos íngremes. Mas a subida é maravilhosa e a vista lá de cima vale cada esforço. Por não conhecermos o caminho, levamos um pouco mais de uma hora para subir. Foi demais. Depois voltamos para o hostel, tomamos café, nos despedimos do Tyler, que já iria embora. Fomos para o Green Market Square comprar as últimas coisas para trazer para o Brasil e passamos no mercado para comprar vinhos. No fim da tarde começamos a saga de volta para o Brasil.




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