quarta-feira, 24 de abril de 2019

Um amor pelo Egito

E aconteceu mais um bug de passagens aéreas, dessa vez para o Egito. Compramos e começou a saga para fazer o roteiro. Decidimos ficar as duas semanas inteiras apenas no Egito e no fim, ficou assim:

* 03 dias no Cairo
* 02 dias em Aswan
* 02 dias em Luxor
* 05 dias em Dahab
* 01 dia no Cairo

As opções de translado dentro do Egito são via aérea (A Egyptian Air e a Nile Air são as que fazem os principais trechos, pesquisamos no skyscanner e o preço pode diminuir muito faltando 1 semana pra viagem, ou pode se manter igual não importa a antecedência), via terrestre (ônibus) ou linha férrea ( as linhas de trem vão de norte a sul, passando por todo o Nilo) ou o famoso cruzeiro pelo Nilo.
Vou fazer o relato com apenas os meios que escolhemos, que são trem, ônibus e avião.

1º dia (06/04/19): Vôo GRU - ADD

Fomos de Ethiopian Airlines, então a parada na Etiópia era obrigatória. O avião é bom, espaçoso e as comidas são ok. Serviram vinho e cerveja à vontade. Então fizemos umas amizades e logo ficamos bebendo vinho em pé no corredor. Chegamos no aeroporto de Addis Ababa e já nos encaminhamos para o portão de embarque para o Cairo. Nosso voo chegaria no Cairo na madrugada do dia seguinte.

2º dia (07/04/2019): Cairo

Primeira vez no Nilo
Chegamos às 3h da manhã no Cairo. O visto custa 25 dólares e é um adesivo que você compra assim que sai do avião. Depois de passar pela imigração oficial, que é bem tranquila, tem uma segunda "imigração", que são uns policiais vestidos à paisana que pegam nosso passaporte e fazem algumas perguntas (o que você faz no Brasil, quanto tempo vai ficar aqui, onde vai visitar, etc.), para a gente foi bem tranquilo, não durou 1 minuto, mas costumam encher mais o saco de sul-americanos (problemas principalmente com drogas). Assim, que passamos por isso, pegamos nossa bagagem e compramos um chip da Orange para ter internet e conseguir chamar um Uber (lá o Uber funciona bem, e é bom que qualquer problema dá para reclamar no app). O chip com 20 Gb de internet custou 10 dólares. Tem na saída do aeroporto uma loja da Vodafone, que também funciona 24h. Ambas as companhias são as que melhor funcionam no Egito. Trocamos algum dinheiro no banco no aeroporto mesmo, a cotação é igual em todo lugar, já que não são as casas de câmbio que fazem a troca e sim os bancos. Mas como é fácil achar caixa eletrônico que faz a troca do dinheiro, sugiro trocar aos poucos.

Depois de uma saga para conseguir que a internet funcionasse, chamamos um Uber e chegamos no nosso hostel. Ficamos no Tahrir Square Hostel, ele é bem legal por dentro, mas do lado de fora você assusta. Todos os prédios do Downtown são bem antigos e sujos. O hostel não tem placa, então tem que se guiar pelo número. Conseguimos ficar em um quarto privado, o que foi bom já que chegamos de madrugada. Custa em média 30 dólares a noite para duas pessoas.


Museu Egípcio
Apenas damos uma rápida cochilada e já levantamos para explorar a cidade. Encontramos o Augusto e o Danilo, dois amigos brasileiros, e logo fomos dar uma volta pela região. Fomos num parque no Zamalek em frente ao Nilo (dizem que à noite bomba de turistas, mas durante o dia é bem vazio e sem graça) e depois de encontrarmos o Joe (amigo egípcio que conheci no Couchsurfing) fomos para o Museu Egípcio (180 LE o ingresso). Embora o museu seja bem largado, empoeirado e desorganizado, é bem legal para ter uma introdução da história do Egito antes de descer e conhecer de perto todos os templos. Eu adorei. Fomos almoçar no Felfela, um restaurante famosinho no Downtown mas que não achamos nada demais. É conhecido como o melhor falafel do Cairo. Depois fomos em um coffee shop com o Joe tomar café turco e fumar Shisha (é só um aromatizante na água que gera uma fumaça com sabor). Encontramos o Belal, que também conheci no CS e foi demais trocar ideia e conhecer melhor o povo egípcio. Adoramos eles.
Como ainda era cedo, decidimos ir para o rooftop do Carlton Hotel  (21 26 July St, Downtown، Al Azbakeyah) assistir ao pôr do sol e tomar uma cerveja para comemorar a chegada. Depois experimentamos pela primeira vez o famoso Koshari da Abou Tarek. Como nosso arroz com feijão, é uma mistura de lentilha com grão de bico e macarrão, com cebola frita e molho de tomate. Eu amei, Giovanna não curtiu tanto.
A primeira impressão do Cairo foi um pouco assustadora. A cidade é realmente caótica. O trânsito é bizarro e não tem faixa de pedestres, para atravessar a rua é uma aventura a parte. Só ir atravessando e rezando. A poluição sonora com a "cultura da buzina" é sinistra. Mas depois chegamos à conclusão de que dá para acostumar. hehehe


3º dia (08/04/19): Cairo

Acordamos cedo e decidimos ir pro Old Cairo. A Lídia, que trabalha na recepção do hostel e é brasileira, nos sugeriu de irmos ao bairro Copta  de metrô e depois pegar um Uber para a Citadela. Assim fizemos. O metrô funciona bem por lá, o negócio é evitar os horários mais lotados (de manhã cedo e fim da tarde) e levar dinheiro trocado. O cara do guichê gritou algo em árabe comigo que acredito que seja porque não dei dinheiro exato. Você tem que falar pra onde vai porque o valor varia de acordo com o destino. Além disso guarde sempre o ticket, você irá usá-lo para sair da estação.
Chegamos no bairro Copta, que é um bairro cristão no centro do Cairo e é onde a filha do faraó encontrou Moisés e onde a Sagrada Família esteve abrigada. É bem emocionante. Virando à direita você encontra a primeira igreja e adentrando a região, encontra várias outras além de sinagoga e mais pra frente uma mesquita. A primeira coisa que você irá observar aqui é a segurança. Foi nosso primeiro contato com o exército armado e revistando nossas bolsas. Mas a sensação que dá é de segurança e não de medo. 





Mohamed Ali Mosque

Depois pegamos o Uber para a Citadel of Salah Al-Din (160 LE). Ficamos meio perdidas, para variar, mas chegamos na entrada. A Cidadela foi sede do governo por mais de 700 anos. Tem 3 mesquitas distintas ( na-Nasir Mohamed – 1318 – mameluca; Suleiman Paxa – 1528 – otomana e a maior de todas, dedicada a Mohamed Ali de 1830) e museu da polícia, que tem um minarete legal para ter a vista da cidade toda. Lá encontramos nossos primeiros fás mirins. hahaha. Aparecia uma excursão de crianças e logo todas queriam tirar selfie com a gente. Nunca iremos entender o motivo. Saindo da Cidadela, passamos pela mesquita de Ar-rifai (está enterrado o rei Faruk – último soberano egípcio, e o Xá Reza Pahlevi – último soberano do Irã). Estava bem vazia, só nós duas de turistas. Se paga uma taxa para entrar.
Voltamos para o hostel em seguida de Uber. Estávamos exaustas e famintas.

mirante na Citadela
No fim do dia fomos em outro rooftop beber Estella com o Mido, dono do nosso hostel, encontramos o Tyler, o mesmo amigo que foi com a gente pra África do Sul e o Pedro, que seguiria viagem com a gente.

4º dia (09/04/2019): Complexo de Gizé e trem para Aswan

Acordamos cedo e fomos para a atração mais esperada do Cairo, as pirâmides de Gizé. Pegamos o metrô até a estação de Giza e depois de sermos engabelados por um local chegamos ao complexo. Custa 160 LE a entrada. Chegamos dando de cara com a esfinge e arrepia só de olhar. Fizemos todo o circuito pelas pirâmides e pelos mirantes a pé. Não recomendo mesmo andar de camelos ou cavalo, os bichos são muito sofridos e dá muita tristeza ver como são machucados e maltratados.
Andar pelo lugar é uma experiência incrível. Amamos demais.

No fim do dia voltamos de Uber para o hostel e nos preparamos para pegar o trem das 19h para Aswan. Compramos os tickets com antecedência no site Egyptian National Railways (o site pode ser acessado em inglês. É só fazer cadastro e comprar. Bem fácil). Compramos 1ª classe, mas não faz muita diferença pra 2ª não. rs. 








                   
 5º dia (10/04/19): Aswan

Acordamos chegando em Aswan. Cidade mais ao sul do Egito e é o oposto do Cairo, serena e bem mais organizada. Ficamos no Old Nubian Guest House (50 euros a noite para duas pessoas). Eles tem serviço de transfer, nos buscaram na estação de van e levaram de barco até o hotel. Ele fica em uma ilha e é bem legal. O gerente é o Mostafa e uma das pessoas mais legais que já conheci. Depois do café da manhã, com a ajuda do Omar, outro amigo que fizemos antes de ir, contratamos um barco para nos levar até ao Templo de Philae, incrível templo dedicado à Ísis, deusa da maternidade e da fertilidade. Depois fomos à Grande Barragem de Aswan, famosa obra de engenharia que mudou o curso do Nilo e originou o Lago Nasser (que tem crocodilos!). À tarde fomos passear na vila núbia (aquelas coisas feitas para o turista sabe?) e depois fomos pro hotel.






6º dia (11/04/2019): Abu Simbel e nadando no Nilo

Combinamos com um amigo do Omar de nos levar até Abu Simbel às 05h da manhã em um carro privativo (custou 1.150 LE para nós três mas existem vários serviços de ônibus e vans oferecidos pelos hotéis). A viagem dura cerca de 3h e meia numa estrada bem reta no meio do Saara. Fomos parados umas 4 vezes em check points do exército. Mais uma vez a sensação que dá é de segurança e não de medo.
Abu Simbel é um dos complexos arqueológicos mais impressionantes e importantes do Egito. Aqui está o templo de Ramsés II e sua esposa Nefertari. Os detalhes, as expressões das estátuas e a imponência de suas fachadas que chegam a 33 metros de altura são de deixar de queixo caído. Custa 200 LE para entrar.

Como estávamos em tour privado, podíamos escolher a hora de voltar. Umas 11h da manhã decidimos voltar para Aswan. Depois de almoçar e dar uma volta pelo centrinho da cidade (onde aproveitamos para comprar o ticket de trem para Luxor, no dia seguinte) voltamos pro hotel. O Mostafa nos chamou para ir nadar no Nilo ao pôr do sol, claro que aceitamos e foi uma das coisas mais incríveis que fizemos. Fomos para uma pequena ilhazinha isolada que tinha dois pés de goiaba e nadamos até o sol se pôr. A água é bem gelada, mas não perdemos a oportunidade.


Mostafa


 7º dia (12/04/19): Luxor

Pegamos o trem para Luxor às 07:30h. Chegamos por volta das 11h e pegamos o ferry para o West Bank onde era nosso hotel. Vale a pena ficar nessa região se for passar mais tempo pela cidade, já que é bem mais calmo por lá, com menos pessoas oferecendo taxi e charrete o tempo o todo, além disso tem a barca pública que faz o trajeto 24h por dia entre as margens leste o oeste do Nilo e custa apenas 5LE cada trecho, mas ficando poucos dias, como nosso caso, valeria a pena ficar no East Bank. Chegamos e encontramos com os amigos brasileiros que conhecemos no voo (Jonas e Luis <3) e fomos juntos para o Vale dos Reis e Rainhas, complexo arqueológico localizado entre as montanhas. Aqui se encontra mais de 60 tumbas de grandes faraós da nova dinastia, inclusive a de Tutancâmon (não curtimos, é caro e só dá direito a entrar em 3 tumbas, que nem são as principais) e o Templo Hatshepsut, templo de uma das únicas faraós (mulher) que o Egito já teve, que adoramos. Como éramos 5 pessoas, negociamos um táxi para nos levar e não fechamos tour. Valeu a pena. Terminamos o dia no hotel dos meninos, curtindo a piscina e umas cervejinhas.


8º dia (13/04/19): Luxor

Descansamos na parte da manhã e à tarde fomos andando até o templo de Karnak, maior templo de todo o Egito e foi dedicado principalmente a Amon-RA, o deus maior da mitologia egípcia. Entre meio dia e 13h o templo está bem vazio. Chegamos nesse horário. É maravilhoso e gigantesco. Dá para passar várias horas lá. Mais uma vez fomos atração da excursão infanto-juvenil e distribuímos selfies. Hahahhaa..

Depois fomos para a cidade comer em uma pizzaria indicada pelo Augusto e logo encerramos o dia. Não fomos ao Templo de Luxor porque não aguentávamos mais templos e também porque esse ficava no meio da cidade e conseguimos ver bem por fora. Ele pareceu mais abandonado e em ruínas.



9º dia (14/04/19): Ônibus para Hurghada e avião para Sharm El Sheik e Dahab

Compramos o ônibus das 08h para Hurghada onde sairia nosso voo para Sharm El Sheik. Compramos on-line na Go Bus (site também super fácil de mexer). A rodoviária do Go Bus fica em frente à estação de trem, no East Bank. É só mostrar o print da passagem. Chegamos em Hurghada e já pegamos um taxi para o aeroporto (o terminal da Egyptian Air é o 2). Depois de muitas revistas policiais, pegamos nosso voo que durou exatamente 15 minutos, até Sharm El Sheik.
De lá negociamos um taxi para Dahab (se for pra Dahab, sugiro combinar um transfer com seu hotel, o valor do taxi em Sharm é extorsivo!!!).
Ficamos em Dahab no Sindbad Camp (achamos no Facebook). É tipo uma colônia Hippie a beira mar. O Augusto já estava lá nos esperando, demos uma voltinha pela cidade, que é bem fofa e depois fomos dormir.

10º dia ( 15/04/19): Dahab <3

Acordamos mais tarde e ficamos de preguiça. Acho que cidade praiana inspira essa arte de fazer nada. Depois fomos tomar um brunch em um dos muitos restaurantes à beira mar. Deitamos na espreguiçadeira e lá ficamos a tarde toda. O mar vermelho é a coisa mais linda. Embora as areias não sejam brancas (é só pedra mesmo), a cor da água é de um azul inexplicável. Depois de muita preguiça, fechamos um passeio de Quad Bike de 2h de duração, que iria até as montanhas do Sinai, pararia em uma vila de beduínos e depois no mirante da cidade. O passeio foi às 16h, éramos umas 20 pessoas e foi legal demais. Adorei e já quero um quadriciclo.
Depois fomos para o centrinho, jantamos e pegamos umas cervejas para beber no Camp.

11º dia (16/04/19): Dahab


Hoje decidimos fazer snorkel. Alugamos o equipamento numa lojinha e fomos para Eel Garden. Sentamos em um restaurante em frente ao mar e por lá ficamos. Foi indescritível. Tem uma vida marinha gigantesca e nem precisamos fazer scuba diving para ver muitos peixes e corais. É lindo demais. Ficamos o dia todo por lá e no fim do dia fomos ver o pôr do sol na Lagoon, lado contrário de Eel Garden. Só ir andando pelo calçadão que chega lá. Prepare-se para muuuuuuuito vento.







12º dia (17/04/19): Blue Lagoon

Olhando a Arábia Saudita de boa

Combinamos com o ElOmda Camp  de passar uma noite lá. Fica na Blue Lagoon e era um lugar que estávamos ansiosos para conhecer. Fechamos com a mesma agência da Quad Bike de nos levar pra lá e depois nos buscar no dia seguinte (em princípio ficaríamos dois dias, mas é tempo demais). Custou 15 dólares. O Camp, com café da manhã e janta custa 300 LE por pessoa. Fomos de carro até o Blue Hole e depois de barco (muita emoção e ondas e 300 pessoas num barco pequeno) até Abu Galum e depois outro carro até a Blue Lagoon. Lá é o paraíso do KiteSurf e WindSurf e um dos lugares mais bonitos que já vi na vida. Tem casinhas onde ficamos e é bem confortável, mas não tem chuveiro quente (que sá tem água) e você usa o banheiro olhando as estrelas (entendeu porque não rola de ficar mais de um dia?). Foi incrível. Fizemos amizade com um dos donos do camp, o Omda e ficamos só curtindo a arte de fazer nada, olhando as pessoas fazendo kite.

13º dia (18/04/19): Blue Lagoon e Dahab




Tomamos nosso lanche da manhã e fomos no mirante para ver o paraíso de cima. Foi incrível! Depois passamos a tarde inteira no Camp (fiz até Kite nas costas do Omda) e no fim do dia, como combinado, nos buscaram lá (viva Mohammed ou Aid, ainda não sabemos o nome certo). Voltamos com 3 garotas egípcias lindas que são professoras de espanhol no Cairo e gastei todo meu portunhol com elas. Amei conhecer meninas egípcias e desfazer todos os meus conceitos, mesmo tendo visto elas nadando de burca, percebo como são modernas e interessadas em todas as culturas, espero ver Amany novamente, quando ela realizar o sonho de viajar pela America do Sul (queria ter tirado uma foto com ela).

À noite saímos com o Omda para vários bares e nos embebedamos de verdade. Começamos a nos despedir da cidade e do paraíso perdido no Egito.



14º dia (19/04/19): Dahab e volta ao Cairo

Depois de um café da manhã mara no Every Day (nosso lugar favorito de panquequinhas,, <3) fomos mais uma vez para Eels Garden, mas como o dia estava mais frio, ficamos só atoa por lá mesmo. A despedida da cidade foi triste porque amamos demais o lugar. Comemos no nosso chinês favorito (ok, comida egípcia não é nosso forte) e fomos pegar o bus de volta para o Cairo. Compramos a passagem de 21:30h e partimos, congelados, para o caos.

15º dia (20/04/19): Cairo e a volta para casa

O Augusto tinha reservado um hotel em Heliópolis, um bairro no New Cairo, mais próximo ao aeroporto. Fomos com ele e decidimos pegar uma diária também, para poder dormir e tomar banho. Chegamos às 5h da manhã e já fizemos check in e desmaiamos na cama. No almoço decidimos ir para o shopping City Stars. Foi legal ver uma parte "normal" dentro do caótico Cairo. Tem todas as lojas conhecidas, desde Zara até outras europeias. Depois encontramos o Jonas e o Luis para eles deixarem as malas no nosso hotel (voltamos no mesmo voo) e sair para comprar lembrancinhas. Encontramos o Belal e como eu não tinha ido ainda ao Mercado Khan el Khalili (um dos maiores e mais antigos mercados do mundo, se acha tudo por lá, tudo mesmo), decidimos ir andando até lá. É realmente uma atração à parte. Uma confusão de gente, carro, animais... eita atrás de eita. Mas chegamos e conseguimos uma lojinha com preço tabelado (eu realmente fugi da arte de negociar egípcia, deteeeeeesto isso) para comprar uns souvenirs (alguns de procedência duvidosa ~ China ~ e alguns de gosto muito duvidoso). Finalizamos o dia no Downtown, fumando Shisha e comendo sanduíche do Kazaz.
Às 23h nos despedimos e fomos pro aeroporto. E assim acabou nossa viagem maravilhosa.



Aprendemos que no Egito regras? Não há regras. Mas que as pessoas são amorosas, prestativas, fizemos amizades que ficarão sempre no nosso coração, vimos lugares que nem meu cérebro acreditava que meus olhos estavam vendo, vimos a história em sua essência. Tudo de negativo que nos falaram, foi por água abaixo. Só vimos o lado positivo, inclusive no caos e desordem. Nos sentimos seguras O TEMPO TODO, mesmo como mulheres sozinhas em um país muçulmano. Religião, aliás, que nos surpreendeu, nos acolheu mesmo sendo cristãs. Nunca me esquecerei dessa viagem. E sim, me apaixonei pelo Egito.




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