domingo, 2 de outubro de 2016

3 dias em Lima

Lima - 11/09 a 13/09
Pisco Sour
  Moradas
Nosso vôo para Lima era direto, saindo do Rio de Janeiro. Saímos às 05:35h e chegamos em Lima às 09:10h (lá tem 2h a menos do que o Brasil, então essa diferença de fuso ajuda a aproveitar mais o primeiro dia). Ficamos no hostel Pariwana Backpackers, em Miraflores e combinamos previamente com eles um transfer do aeroporto por 60 soles. Como não tínhamos trocado o dinheiro ainda, o hostel pagou para a gente e reembolsaríamos depois. Ficamos em um quarto para 6 pessoas e nossos colegas de quarto eram o Jan (finlandês gente boa demais, que acabou fazendo a maioria dos passeios com a gente nos outros dias) e o Fernando (da Guatemala que não sabia que língua se fala no Brasil e que não queria papo). Deixamos nossas coisas e já saímos para trocar nossos dólares (a Lilian levou real e perdeu super pouco na conversão..então até que vale a pena levar real para Lima e Cusco). Uma coisa que irrita muito em Lima e Cusco são as pessoas quase pegando a gente pelo cabelo para almoçarmos nos restaurantes deles. Tem hora que dá vontade de mandar todo mundo a merda. Não tenho humor para isso, mas acabamos raptadas por um cara que ofereceu pisco grátis e, na empolgação, acabamos comendo lá, o Rústica, em Miraflores mesmo. Foi nosso primeiro Lomo Saltado (DE MUITOS) e até que era razoável. A Lilian, empolgada em experimentar todas as iguarias peruanas, pediu a famosa Chicha Morada. É uma bebida DOCE, que vem de um milho roxo e que é o suco que acompanha a maioria das refeições no Peru. Mas, para o paladar das quatro, BEM ruim. Ele marcou nossa viagem.
Aproveitando o embalo de conhecer Miraflores, fomos ao Parque del Amor. É um parque gracinha, na costa, ótimo para curtir o fim de tarde. Lá tem a estátua o Beijo, do Victor Delfín e um muro ondulado super fotogênico, inspirado nas obras do Gaudí e com frases de vários artistas peruanos. Vale muito a pena conhecer e passar um tempo por lá. Continuamos andando e chegamos no shopping Larcomar. Tomamos um café no Havana e fomos super mal atendidas. Caro e ruim. Mas a vista do shopping é realmente muito linda.
Parque del amor
                                                
A noite jantamos no Chilis. Um clássico Mexicano/Peruano que tem por toda parte. Razoável. O terraço do hotel é super aconchegante então depois do jantar fomos ficar curtindo o fim de noite por lá. Nesse dia fechei o cadeado do armário com a chave dentro da mala e rolou uma comoção no hostel abrir..
 o drama do cadeado
                                                                             
  fiquei tímida
                                                                                           
Já tínhamos visto que o hostel oferecia uns free tours pela cidade e decidimos fazer no segundo dia o tour para o centro de Lima. O guia nos levou de BRT até a Plaza de Armas e de lá fizemos o passeio até a catedral, nos ensinou um pouco sobre a história política do Peru e terminou numa degustação de pisco. Foi bem legal. Almoçamos nesse dia no Tanta, um restaurante bem avaliado no Trip Advisor. Nosso primeiro Ceviche no Peru. Muuuito bom. Estávamos com o Jan, nosso colega de quarto e decidimos pegar o outro free tour pelo Barranco. Pegamos o BRT até o distrito e os guias mudaram. Foi aí que conhecemos "my friends"/"for example" o guia mais chato da cidade. Ele repetia essas frases o tempo inteiro, totalmente sem sentido. O Barranco é um distrito super legal, também na costa. Uma parte é mais simples, com arte de rua, restaurantes mais baratos. E outra parte é super classuda, com mansões, restaurantes refinados, embaixadas de vários países e tal. Achei  super gostoso de passar o dia e dizem que à noite é super boêmio. Fomos na famosa "El puente de los suspiros", que dizem que você faz um pedido e atravessa sem respirar, que ele vai ser atendido (todo mundo pediu boys..). Ao terminar o tour, o mala do guia nos ensinou a pegar o busão barato, que custa apenas 1 sol, chamado Chama. É aquele ônibus que você vê passar e jura que nunca vai entrar. Entra uma vez, paga barato e se acostuma a andar nele. Sabe? Queríamos sair nesse dia, mas acabamos muito cansadas e decidimos beber umas Cusqueñas no hostel mesmo (já disse que o terraço é super agradável e a 20m do quarto). Nessa noite conhecemos o Shane, sul africano e nosso novo colega de quarto (o GuateMALA boy vazou). Fizemos amizade com uns franceses (Remy e Bertrand) e nos juntamos todos para jantar (no Chilis de novo, sabe-se lá porque). Fomos a um karaokê mas não deu muito certo (lugar bem caído) e voltamos pro terraço do hostel. Arrasamos no totó (pero que no) e fomos dormir.
 nós 4, o Jan e uma alemãzinha
                                                                        
Puente de los suspiros
                                          
Busão Chama
                                                     
No último dia em Lima decidimos, finalmente, resolver a questão das passagens dos ônibus que iríamos pegar pelo país. Tinha uma agência no hostel e pela comodidade (e de diferença de apenas 5 soles por passagem) decidimos comprar por lá mesmo. Eles vendiam apenas pela Cruz Del Sur, então acabamos pegando apenas essa companhia. Mas eu sei que tem outras, como a Oltursa, muito boas. Compramos todas as passagens (Lima - Huaraz / Huaraz - Lima / Lima - Ica / Ica - Cusco) e deu um total de 360 soles. Decidimos nesse dia voltar para o Barranco, para conhecer o MATE (Museu do Mário Testino, um fotógrafo fodão de celebridades) e para almoçar. Comemos no La 73, eu já tinha recebido várias indicações desse restaurante e o TripAdvisor super recomendou. O restaurante tem aparência casual, com mesinhas na rua e no interior, cardápio com poucas variedades, mas é maravilhoso. Para mim, o melhor restaurante da viagem. Tomamos até um vinhozinho porque o lugar merecia.
 
La 73
                                                                                                            
Depois do almoço perfeito, andamos pelas ruas até chegar ao MATE. Custa 10 soles para entrar e não é tão interessante quanto todo mundo fala que é. Pegamos o busão de 1 sol e voltamos pro hostel. Nosso ônibus para Huaraz era às 22:30h então teríamos tempo para o último passeio, conhecer o Parque das Águas. Comemos no hostel enquanto esperávamos dar a hora para ir ao parque. Marcamos com o Jan e o Shane de irmos às 18h. Chegamos lá um pouco antes das 19h e paga-se 5 soles para entrar. O parque é imenso, cheio de fontes de água, conforme prometido. Às 19:15h começa o show em uma das fontes, com luzes, música e vídeos sobre a cultura peruana. Vale muuuuito a pena. Jantamos correndo no ChinaWok, uma rede de comida chinesa PÉSSIMA, mas é fastfood e estávamos com medo de perder o ônibus. No Peru não tem rodoviária, você vai até a "estação" da empresa de ônibus. Então chegamos na da Cruz del Sur um pouco antes das 22h para o começo da aventura pelo país.
Museu do Mário Testino
                                                                                 
Parque das águas
                                                                                            

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